Hoje, trouxemos algumas dicas para criar um jardim oriental em casa. Perfeito para você que busca criar um espaço que traga paz e bem-estar ao seu lar.
Esses espaços são conhecidos por sua estética e decoração serena, além de elementos cuidadosamente posicionados para criar um ambiente harmonioso. Eles são projetados para estimular a tranquilidade, meditação e conexão com a natureza, sendo populares entre aqueles que buscam trazer um pouco de paz para seu espaço doméstico. Se inspire nessa leitura com a gente.
Um jardim oriental é mais do que apenas um conjunto de plantas e elementos decorativos; ele é um reflexo da filosofia oriental, especialmente do zen-budismo e do taoísmo, onde a simplicidade e o equilíbrio com a natureza são centrais. Elementos como pedras, água, plantas e lanternas são dispostos de forma a promover a harmonia e um fluxo natural, representando a interconexão de todas as coisas.
A chave para criar um jardim oriental bem-sucedido está em manter a simetria entre o natural e o construído, e a importância de cada elemento deve ser considerada com atenção. A estética minimalista é essencial, eliminando qualquer excesso que possa desviar a atenção do equilíbrio e da paz que o jardim deve evocar.
Para criar um jardim oriental em casa, é fundamental escolher os elementos adequados que reflitam os princípios da natureza, simplicidade e harmonia. Abaixo, estão seis dos principais componentes que devem ser incluídos:
As pedras são um dos elementos mais importantes em qualquer jardim oriental. Elas representam as montanhas e simbolizam a estabilidade e a permanência. Pedras maiores podem ser usadas como peças centrais, enquanto pedras menores podem ser agrupadas em caminhos ou espalhadas pelo jardim.
As pedras também são frequentemente organizadas em grupos de números ímpares, seguindo uma tradição zen de que números ímpares trazem mais equilíbrio visual. Outra técnica popular é a utilização de pedregulhos ou cascalho, que podem ser organizados em padrões ondulados, imitando a água.
A água é um elemento essencial, simbolizando a vida, a renovação e o fluxo constante do tempo. Em jardins orientais, fontes de água são comuns, seja em forma de pequenos lagos, riachos artificiais ou fontes que gotejam. Um lago com peixes koi, por exemplo, é uma adição típica e oferece um toque de vida e movimento.
Se o espaço for limitado, uma simples fonte de água, como uma bacia de pedra com um bambu gotejante, pode ser incorporada. O som suave da água corrente ajuda a criar uma atmosfera calmante, ideal para a meditação e o relaxamento.
As plantas em um jardim oriental devem ser escolhidas com cuidado, respeitando a simplicidade e o minimalismo. Algumas das plantas mais populares incluem bambu, pinheiro japonês, bonsai e árvores floridas como cerejeiras e azaleias. Cada planta tem um significado especial na cultura oriental: o bambu, por exemplo, simboliza resiliência e força, enquanto as cerejeiras representam a beleza efêmera.
É comum ver plantas que têm folhagens verdes e tranquilas, em vez de cores vibrantes e chamativas. A ênfase é em texturas e formas, em vez de flores exuberantes. Plantas com crescimento baixo ou arbustos podem ser usados para preencher o espaço, enquanto árvores e bambus altos ajudam a criar uma sensação de profundidade.
Nos jardins de estilo zen, a areia ou o cascalho são frequentemente usados para representar a água. Eles são arranjados em padrões ondulados que imitam o movimento das ondas. Esses padrões são tradicionalmente arrastados com ancinhos, e esse processo pode ser uma forma de meditação em si, permitindo que a mente se concentre na criação de linhas suaves e harmoniosas.
A cor neutra do cascalho ou areia contrasta com o verde das plantas e a cor das pedras, criando uma estética visualmente tranquila e equilibrada.
As lanternas de pedra são um elemento clássico nos jardins orientais, adicionando um toque tradicional e espiritual ao espaço. Elas podem ser usadas como elementos decorativos ou funcionais, oferecendo iluminação suave durante a noite. Essas lanternas vêm em diferentes formatos e tamanhos, desde grandes e imponentes até versões menores e mais delicadas.
O importante é colocá-las em locais estratégicos, onde elas possam complementar a harmonia do jardim sem sobrecarregar o espaço.
As pontes, especialmente de madeira ou pedra, são características tradicionais dos jardins japoneses e chineses. Elas costumam cruzar pequenos lagos ou riachos e simbolizam a passagem de um mundo para outro, da agitação para a tranquilidade. Mesmo em um espaço menor, uma pequena ponte pode ser adicionada para criar um sentido de transição e profundidade.
Os caminhos de pedra ou cascalho também são importantes, guiando o observador através do jardim e proporcionando uma jornada tranquila. Esses caminhos podem ser compostos por lajes de pedra irregulares, criando um efeito natural e convidativo.
Agora que você tem uma visão geral dos elementos essenciais de um jardim oriental, é hora de planejar o layout e a disposição desses componentes em sua casa.
Antes de começar, é essencial medir o espaço que você tem disponível e determinar se você deseja um jardim grande e espaçoso ou um canto pequeno e mais íntimo. Mesmo um jardim oriental em miniatura pode ser altamente eficaz, desde que os elementos sejam cuidadosamente escolhidos e organizados.
Todo jardim oriental deve ter um ponto focal, seja uma grande pedra, uma pequena cascata, ou uma árvore ou bonsai impressionante. Este elemento deve capturar o olhar e ser o centro da tranquilidade no jardim. A partir desse ponto, os outros componentes podem ser organizados de forma a complementá-lo.
Ao contrário de muitos estilos de jardinagem ocidentais, onde a simetria é valorizada, os jardins orientais seguem o princípio da assimetria natural. Isso significa que você deve evitar alinhar objetos ou plantas de forma muito simétrica. A ideia é criar um ambiente que se assemelhe ao mundo natural, onde a irregularidade é bela e fluida.
A combinação de texturas é fundamental em um jardim oriental. A suavidade do musgo, a aspereza das pedras e a suavidade da água formam um contraste visual agradável. No entanto, evite o uso de cores muito chamativas ou contrastantes. O foco deve estar em tons neutros e suaves, como o verde, o cinza das pedras e o azul pálido da água.
Uma boa iluminação pode transformar completamente o seu jardim oriental, especialmente à noite. Opte por lanternas de pedra ou iluminação embutida no solo, que ofereçam luz suave e indireta. A ideia é criar uma atmosfera mística e calmante, não um ambiente brilhante e artificial.
A manutenção de um jardim oriental é parte da experiência zen que ele proporciona. A limpeza regular, o corte das plantas e o rearranjo do cascalho ou areia são atividades que incentivam a atenção plena e o cuidado com os detalhes. Além disso, cuidar do jardim pode ser uma forma meditativa de reconectar-se com a natureza.
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