Um lar organizado e limpo traz inúmeros benefícios para a saúde física e mental dos seus habitantes. Com uma decoração e organização harmoniosa e funcional, somos inspirados a momentos de maior concentração e clareza mental. Por isso, constantemente buscamos novas maneiras de manter tudo em ordem, embora muitas vezes nos esqueçamos de pensar em locais específicos para guardar sapatos.
Seja no quarto, no closet, na área de serviço ou até mesmo no hall de entrada -- um hábito que se tornou mais comum durante a época de pandemia, a escolha de uma sapateira adequada é essencial para a organização da casa. Deixar sapatos espalhados ou empilhados em um único móvel pequeno pode danificá-los e comprometer a estética do ambiente.
Pensando nisso, é importante considerar algumas dicas sobre como escolher e organizar sapateiras de forma eficiente.
A localização ideal para uma sapateira pode variar conforme o tamanho do imóvel, o estilo de vida dos moradores e o tipo de sapatos que possuem. Especialistas em design de interiores afirmam que, para um casal que utiliza frequentemente sapatos sociais e delicados, o melhor é instalá-la no closet. Isso protege os calçados de danos e facilita a combinação com as roupas, já que estarão próximos.
Para sapatos esportivos, como tênis de corrida e chuteiras de futebol, a recomendação é montar um espaço na área de serviço. Assim, a limpeza se torna mais prática e rápida, evitando que sujeiras pesadas sejam levadas para os quartos.
Com a ampla variedade de opções prontas e a possibilidade de soluções sob medida, escolher a melhor alternativa para a sapateira pode ser desafiador.
O ponto de partida é uma análise detalhada do acervo de sapatos do morador. Cada tipo de calçado – sejam rasteirinhas, sapatilhas, tênis, saltos altos ou botas – requer espaços específicos, tornando o projeto personalizado.
Para sapatilhas, rasteirinhas e chinelos, prateleiras com 10 cm de altura são adequadas. Tênis, sapatos sociais e saltos altos necessitam de um vão mínimo de 15 cm. Já as botas precisam de uma altura entre 35 e 45 cm para acomodar os canos. A profundidade ideal das prateleiras é de 40 cm.
Para organizar os sapatos, recomenda-se deixar aqueles usados com mais frequência em prateleiras mais baixas e de fácil acesso. Também é aconselhável separar os calçados sociais ou delicados dos esportivos para evitar sujeiras e danos nos mais frágeis.
Para otimizar o espaço, especialmente com sapatos femininos, uma boa dica é posicionar um pé ao lado do outro, intercalando a parte do calcanhar com a frente do pé. Esse arranjo em zigue-zague, alternando as partes mais largas com as mais finas, ajuda a economizar espaço na sapateira.
A prática de remover os sapatos antes de entrar em casa tem se tornado cada vez mais comum devido a cuidados crescentes com higiene. Para manter a organização e evitar que os calçados fiquem espalhados, muitas residências têm adotado um espaço específico próximo à porta para acomodá-los. "Quando criamos esses cantinhos, consideramos não apenas acomodar os sapatos, mas também bolsas, chaves e outros itens trazidos da rua. Por isso, é ideal manter uma harmonia decorativa para que tudo esteja em sintonia", sugere uma abordagem prática.
Outro ponto importante é a higienização regular dos sapatos. "A sapateira no hall de entrada serve como uma área de transição e é recomendado que os sapatos não permaneçam lá por muito tempo. Depois de limpos, devem ser guardados dentro de casa."
É importante considerarmos a questão do odor", destacou uma especialista. Como os calçados não são lavados com a mesma frequência das roupas, eles têm maior propensão a desenvolver odores indesejáveis. No entanto, alguns cuidados podem prevenir esse problema.
É essencial que os calçados recebam ventilação. Se o armário for totalmente fechado, gosto de deixá-los arejando antes de guardar", orientou a especialista. Em lares onde a sapateira fica próxima às roupas, ela recomenda uma limpeza imediata logo após o uso.
Sempre que possível, a especialista sugere a utilização de sapateiras abertas ou com portas de madeira ripada para permitir a ventilação natural dos calçados. "Dessa forma, evita-se a proliferação de bactérias e o odor desagradável de chulé", concluiu.
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