6 Dicas para montar uma bela parede de quadros | Panorama Móveis

Uma abordagem eficaz e ágil para adornar as paredes de uma residência é através da utilização de quadros. Estes elementos podem ser adquiridos prontos, disponíveis em uma ampla variedade de materiais, cores, desenhos, formatos, acabamentos e estilos, ou podem ser criados pelos próprios moradores, empregando técnicas como pintura, fotografia e outras formas de expressão artística. A gama de opções para a decoração de interiores é verdadeiramente vasta. Surge então a indagação: “Como harmonizar esses elementos nas paredes?”.

Com efeito, a disposição dessas peças pode influenciar significativamente a atmosfera da decoração, conferindo-lhe um caráter mais formal ou descontraído, por exemplo.

A chave está em brincar com a simetria ou assimetria do arranjo, além de explorar diversas combinações de objetos. Em busca de inspiração contemporânea para o seu lar? Então, não deixe de conferir o texto a seguir com dicas para montar uma bela parede de quadros.

Composição a deriva

Podemos iniciar nosso guia apresentando uma abordagem inicial para criar uma galeria de quadros, que consiste na composição a deriva. Neste método, uma variedade de quadros, podendo ter diferentes proporções e estilos, são colocados próximos uns dos outros em uma parede, sem seguir uma organização aparente.

Os quadros são espaçados de forma variada, alguns mais próximos, outros mais afastados, e posicionados em diferentes alturas. No entanto, apesar dessa aparente falta de padrão, a decoração busca uma ordem subjacente, uma simetria que, observada de longe e dentro do contexto geral da decoração da casa, cria uma harmonia visual e equilíbrio de elementos.

Entretanto, é importante ressaltar que alcançar essa harmonia pode ser desafiador para pessoas sem experiência em design e decoração de interiores. A complexidade reside na necessidade de ajustes precisos para garantir que esse arranjo aparentemente caótico se traduza em uma estética coesa e agradável.

Composição com base em linha central

Após uma disposição inicial, podemos buscar uma abordagem mais segura, proporcionando uma referência sólida para a disposição de quadros em sua casa. A proposta é criar uma marcação temporária na parede – seja horizontalmente, à altura dos olhos, ou verticalmente, partindo do centro de um móvel abaixo, como um sofá ou aparador, por exemplo.

O que isso implica? Significa que mesmo peças de diferentes tamanhos e formatos serão alinhadas na parede a partir dessa linha, seja para cima, para baixo, para a esquerda ou para a direita.

Além disso, ao repetir esse padrão em intervalos específicos, podemos compor conjuntos ainda maiores, ocupando mais espaço e capturando a atenção dos observadores de forma mais efetiva.

Composição em modo retangular ou quadrada

Após considerar outras abordagens, vamos explorar uma nova possibilidade. Imagine que você tenha vários quadros que deseja dispor em uma parede, mas precisa garantir que não ultrapassem uma determinada área. Como resolver essa questão?

Uma abordagem eficaz é delimitar uma área retangular ou quadrada e então medir as distâncias entre as molduras dentro desse espaço demarcado. O objetivo é que, ao observar de longe, todas as peças juntas formem uma composição coesa, como se fossem um único quadro de grande dimensão. Além disso, é possível explorar a ideia de dividir uma única imagem entre vários quadros, criando uma interessante continuidade visual.

Com base em uma linha horizontal

Queremos destacar uma ideia importante neste momento. Assim como existe uma área central de concentração populacional em nossa galáxia, também há uma zona média onde nossa percepção visual é mais eficaz, acima e abaixo da qual é improvável que notemos detalhes com a mesma nitidez.

Por essa razão, em residências mais antigas, especialmente aquelas com pé-direito alto, é comum usar quadros e espelhos inclinados, suspensos por correntes.

O decorador, levando em conta a altura dos moradores, estabelece uma linha média como referência visual nos ambientes.

O processo é simples: os quadros são posicionados dentro dessa faixa de visão na parede, seguindo os critérios mencionados anteriormente, ou apoiados em uma prateleira fixada no limite inferior dessa zona de observação. Esta prática é frequentemente adotada em projetos de salas e quartos, especialmente sobre sofás e cabeceiras de camas.

Composição em 2 eixos

Em espaços amplos e sem mobília, destacar uma parede pode ser desafiador para qualquer decorador. Sem restrições quanto à disposição funcional, a liberdade criativa pode parecer esmagadora. Uma abordagem eficaz é identificar o ponto focal da parede, marcando um ponto central com um símbolo como um '+', ou 'X', a partir do qual os elementos decorativos podem irradiar, como raios de sol. Essa técnica não apenas cria uma sensação de equilíbrio visual, mas também adiciona profundidade e perspectiva ao espaço. 

Composição em diagonal

Para concluir, há um método de arranjo de quadros que pode ser afetado pela variação de alturas no piso dos ambientes. Consiste na disposição de molduras em uma linha horizontal, seguindo a inclinação de uma rampa ou escada.

Dessa forma, é possível concentrar um conjunto de quadros ao nível do patamar – aquele degrau mais amplo entre os lances.

Considere o estilo de sua residência e sua própria preferência ao escolher essa opção de decoração!